quinta-feira, 31 de março de 2016

Exposição "Máximo Divisor Comum" - Março/2016
Galeria Cañizares - Salvador/BA


A exposição “MÁXIMO DIVISOR COMUM”, cuja abertura ocorreu no dia 07 de março, na Galeria Cañizares, na Escola de Belas Artes da UFBA, reuniu os artistas/mestres em artes visuais, Davi Bernardo, Josemar Antonio e Tanile Maria, com curadoria de Alejandra Muñoz.

"Por um puro objeto de Capricho", Josemar Antonio.
Bordados em tecido, 2015
Colaboradora: Lícia do Vale








"O Beijo I", Josemar Antonio.
Instalação, 2016





"O Beijo II", Josemar Antonio.
Instalação, 2016





"O que fazer com minha ignóbil obsolescência?", Josemar Antonio.
Objetos, 2016





"Desejos amontoados na minha caixa de guardados", Josemar Antonio.
Objetos, 2016




Os artistas apresentaram seus trabalhos mais recentes, elaborados a partir de discussões em grupo acerca dos desenvolvimentos/envolvimentos da arte contemporânea, seguindo o viés das poéticas de cada um, porém sem deixar de destacar pontos de tangência entre eles, levantando questões relacionadas à memória, à identidade e ao colecionismo (segundo o conceito de multiplicidade, conforme Ítalo Calvino), que voltam aqui, mais uma vez, em novas configurações.



Davi Bernardo permanece tratando do cotidiano que nasce das palavras. As séries “No meio do caminho de minha vida” e “Gravidade”, em que reúne fotografias e pinturas (acrílica sobre tela), parte do primeiro verso da Divina Comédia de Dante (No meio do caminho de minha vida), para tratar da solidão do homem diante do tempo, destacando aquele ponto em que se pode constatar que já vivemos mais do que o que será vivido.

Josemar Antonio tem como linha de pesquisa as relações da sexualidade estabelecidas na atividades cotidianas, buscando a representação das  idiossindrasias, dos desejos, das fobias humanas em uma linguagem plástica. Procura através da apropriação, deslocamento e desconstrução de imagens e textos com conteúdo erótico, a recontextualização desses signos através de princípios como a apropriação; o deslocamento; a supressão; a visibilidade e a dissolução.

Tanile Maria dá seguimento ao seu objeto de pesquisa de mestrado, representando fragmentos de sua memória, intimidade e identidade, por meio de instalações e objetos realizados a partir de diversos materiais herdados da avó (linhas, carretéis, agulhas, alfinetes, tecidos, bordados, etc), criando relações entre passado e presente, sem apagar a origem familiar dos mesmos.


Fotos da Vernissage:

Na foto > Josemar Antonio, Tanile Maria e Davi Bernardo (artistas expositores).
Na foto > José Antonio Saja, Josemar Antonio, Tanile Maria, Davi Bernardo e Alejandra Muñoz (curadora).



Na foto > Alã Santos, Eriel Araújo, Nilton do Vale, Davi Bernardo e Leandro Ferreira.
Ao lado de bons amigos.
A querida e doce colaboradora da obra "Por um puro objeto de capricho", Lícia do Vale (à esquerda).

Na mídia: